sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lançamento de Bienvenido neste sábado (1)

Para que for de São Paulo ou estiver passando pela cidade, uma boa pedida é dar uma passada pela HQMix Livraria por volta de 19h.

O premiado jornalista Paulo Ramos estará autografando seu mais recente trabalho, Bienvenido – Um passeio pelos quadrinhos argentinos (veja entrevista aqui).

O livro é resultado de mais de dois anos de pesquisa e várias viagens ao país vizinho. Bienvenido está saindo pela editora Zarabana, tem 176 páginas e preço de R$ 36.

SERVIÇO:
Lançamento: Bienvenido – Um passeio pelos quadrinhos argentinos
Data: 1º de maio, sábado
Horário: 19h30
Loca: HQMix Livraria (Praça Roosevelt, 142, centro de São Paulo)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Papo de Quadrinho viu: Homem de Ferro 2

Para manter a tradição de respeito ao leitor, esta nota não contém spoilers.

A convite da Paramount Pictures Brasil, Papo de Quadrinho assistiu ao filme numa sessão exclusiva para jornalistas.

Homem de Ferro 2 é um filme de Tony Stark. Em meio às esperadas – e ótimas – cenas de lutas, voos, explosões e efeitos especiais que um bom filme do gênero deve ter, a verdadeira história desta sequência trata do apogeu, queda e redenção do homem por trás da armadura.

O personagem vai do júbilo total (a frase “Eu privatizei a paz mundial” resume bem seu estado de espírito no início do filme) ao desprezo das pessoas que confiaram nele. No processo, ele vai precisar chegar ao fundo do poço antes de se reconciliar consigo mesmo e com seu passado.

É uma aposta arriscada. Por um lado, HF2 não tem cenas super-heróicas suficientes para encantar a garotada; por outro, afasta-se total e definitivamente da visão romântica que alguns leitores veteranos ainda guardam do Vingador Dourado.

Nem uma coisa nem outra depõe contra o filme, muito ao contrário. Apesar de ser um dos pilares do Universo Marvel, o Homem de Ferro teve poucos arcos de histórias realmente marcantes ao longo de quase 50 anos de carreira – com exceção, talvez, da fase recente em que ele venceu a Guerra Civil e se tornou diretor da SHIELD.

Na falta de boas histórias para buscar na fonte original, o roteiro amarra algumas situações dispersas da cronologia do herói e consegue montar uma trama convincente e humana.

Esta aposta arriscada do roteiro só foi possível graças ao carisma e talento de Robert Downey Jr., que está ainda mais à vontade no papel que no primeiro filme e transita pelas várias fases do personagem com bastante segurança ao longo dos 120 minutos.

Como este é um filme de Tony Stark, é também um filme sobre as pessoas que gravitam ao seu redor. Daí a importância do elenco de apoio. Gwyneth Palthow (Pepper Potts) continua segurando bem seu papel de secretária-babá do playboy milionário. É em seus diálogos rápidos com Downey Jr. que residem os momentos mais bem-humorados do filme.

Apesar de excelente ator, faltou a Don Cheadle um pouco da humanidade que seu antecessor no papel de James Rhodes, Terence Howard, imprimiu ao personagem – principalmente nos momentos em que precisa optar entre a amizade e o dever.

Sobre Mickey Rourke não há muito o que dizer. O ator pode não ser mais o galã dos anos 1980, mas continua a encher a tela com sua presença e fornece a profundidade e a motivação necessárias ao vilão Chicote Negro.

Sam Rockwell, como o empresário Justin Hammer, é quem rouba a cena com uma atuação trágica e cômica ao mesmo tempo. Sem dúvida, um dos grandes destaques do filme.

Como se sabe, HF2 é mais um passo dos estúdios Marvel para a construção da mitologia dos Vingadores no cinema. Nick Fury (o ótimo Samuel L. Jackson) não apenas tem uma participação maior que na primeira parte da franquia como também um papel decisivo na redenção de Tony Stark.

A belíssima Scarlett Johansson, no papel da Viúva Negra, é uma espécie de braço direito de Fury na SHIELD. Discreta o filme todo, sua cena de ação no final faz a espera valer a pena. É este momento, e também na luta do Homem de Ferro ao lado da Máquina de Combate, que o espectador se lembra de que está assistindo a uma adaptação dos quadrinhos.

Homem de Ferro 2 é um filme de super-herói atípico. É um filme humano, o que é irônico em se tratando do mais tecnológico dos super-heróis. É um filme corajoso. Resta saber como o público vai reagir a ele.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vale o Investimento: Necronauta – Vol. 1

Considerando que o leitor deste blog gosta de quadrinhos, vou presumir que ele já ouviu falar do personagem criado por Danilo Beyruth. E ouviu falar bem.

Se, como eu, ele não teve acesso aos fanzines que lançaram o herói e foi atrás da HQ publicadas no site da operadora Oi, comprovou que tudo que ouviu antes era verdade e deve ter deduzido – também como eu – que um trabalho dessa qualidade merecia ser impresso.

Isto veio a acontecer em dezembro do ano passado por meio da HQM Editora, numa edição bem caprichada. Por diversos motivos, só agora pude ter em mãos este material. Se minha admiração pelo trabalho de Beyruth já era grande, ficou ainda maior.

Necronauta – Vol. 1 (O Soldado Assombrado e Outras Histórias) reúne as seis primeiras histórias do personagem, desde aquelas lançadas em cópia xérox até uma produzida especialmente para a antologia Popgun, da Image Comics.

Na primeira delas, a que dá o subtítulo ao livro, Beyruth já mostra a que veio com seu personagem. Em meras oito páginas, ele dá a medida de quem – ou o que – é o Necronauta, sua missão e o tipo de aventura, humor e lirismo que permeariam as sequências.

A última história, aquela produzida para a Image, é a única colorida do livro. Se Beyruth já demonstrava segurança no preto e branco, no colorido esse efeito é ainda melhor. A arte é detalhista sem excessos e embutida numa ótima narrativa.

Entre uma ponta e outra há três histórias escritas por roteiristas convidados – Stephen Lindsay, Marcelo Briseno Melo e Luiz Costa – e outra de Beyruth, em que a mitologia do Necronauta começa a ser desvendada. A edição traz, ainda, oito páginas de rascunhos comentados pelo autor.

Necronauta – Vol 1 tem 88 páginas, papel de qualidade, capa colorida e miolo p&b (com exceção da última história). Custa R$ 29,90 o que, convenhamos, não é convidativo. Mas, confie em mim, vale o investimento.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Robert Crumb no Brasil

Muito mais do que as Bienais Internacionais do Livro, do Rio e São Paulo, a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty vem dando a devida importância aos grandes nomes mundiais dos quadrinhos, como Neil Gaiman (Sandman), grande destaque do evento em 2008.

Para se ter uma ideia, na edição do ano passado houve uma mesa especialmente reservada para debater este gênero, com presença dos brasileiros Fábio Moon, Gabriel Bá, Rafael Grampá e Rafael Coutinho.

Para a edição 2010, que acontece de 4 a 8 de agosto, acaba de ser confirmada a presença de Robert Crumb.

Ícone do underground nos anos 70 e criador do gato Fritz, Crumb voltou a ser notícia quando lançou, no final do ano passado, sua versão em quadrinhos do Gênese, o primeiro livro da Bíblia.

A organização da FLIP está de parabéns. Vamos esperar que até agosto outros nomes importantes dos quadrinhos sejam confirmados.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mundo dos Super-Heróis 21 destaca Lanterna Verde

A edição que chega hoje (22) às bancas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro traz um dossiê sobre um dos heróis mais legais dos quadrinhos.

São 24 páginas detalhando a origem da Tropa dos Lanternas Verdes, perfis dos Lanternas da Terra e outros de igual importância na mitologia do personagem, a excelente saga Guerra dos Anéis e dica de 10 HQs imperdíveis.

Este editor participa do dossiê com três matérias: Alan Scott, Hal Jordan e John Stewart. Também tive o privilégio de inaugurar a seção Supergrupos, em que resumo as diferentes fases dos Defensores.

Outro herói destacado é Miracleman, que já passou pelas mãos geniais de Alan Moore e Neil Gaiman e, recentemente adquirido pela Marvel, vai ganhar revista nos próximos meses.

A seção Procurado fala do famigerado vilão espacial Thanos; Herói Clássico revisita Doc Savage e, no Procurado, Kick-Ass, série de Mark Millar e John Romita Jr. que desembarca em formato de filme no Brasil em junho. Clássicos da Era de Ouro traça a carreira do Congorilla, um obscuro personagem da DC que passa a integrar a Liga da Justiça.

O editor do site HQ Memória, Nikki Nixon, mantém sua colaboração para a Mundo e assina uma matéria sobre a revista Super-X, grande sucesso da Ebal. Ricardo Quartim garimpa na net mais uma curiosidade, o herói Fosco.

Éder Pegoraro, colecionador e especialista em figuras de ação e afins, escreve sobre a linha de bonecos Liga da Justiça sem Limites; profundo conhecedor de seriados japoneses, é também dele a matéria sobre Spectreman para a seção RetrôTV.

Uma das seções preferidas de muitos leitores, a Heróis BR, fala sobre o Leão Negro; ao seu lado, estreia a seção Heróis da América Latina, com o personagem Homo Patter. Para completar, os bastidores da belíssima capa produzida por Stefani Rennee.

A revista Mundo dos Super-Heróis voltou a ter distribuição setorizada. Então, as demais praças vão recebê-la na segunda fase, na primeira quinzena de junho. Para quem não quer esperar, sempre há a opção de fazer a assinatura pelo site da Editora Europa.

Mundo dos Super-Heróis 21 tem 100 páginas, formato 20,5 x 27,5 cm, capa e miolo coloridos em papel couché e preço de R$ 14,90.

Mais clássicos em quadrinhos

Adaptações literárias para os quadrinhos não são novidade e, ultimamente, o número de lançamentos deste gênero não para de crescer.

A editora Ibep-Nacional acaba de divulgar mais cinco títulos de sua coleção Quadrinhos Nacional, todos clássicos da literatura universal: O médico e o monstro, Os três mosqueteiros, Frankenstein, Drácula, O homem da máscara de ferro e Macbeth (48 pgs, R$ 23,90).

Os lançamentos vêm se juntar aos outros dez títulos da coleção, entre eles A ilha do Tesouro, Moby Dick, Viagem ao Centro da Terra, e os nacionais Triste Fim de Policarpo Quaresma, O Alienista e Memórias de um sargento de milícias.

As HQs que a Ibep-Nacional lança agora foram publicadas originalmente pela editora inglesa Salariya Book Company e foram adaptadas (roteiro e arte) por Fiona Macdonald (Frankenstein e O médico e o monstro), Jim Pipe (Os três mosqueteiros e O homem da máscara de ferro) e Stephen Haynes (Macbeth).

Cada volume tem 48 páginas e preço de R$ 23,90. Além da história, trazem também informações extras como contexto histórico, mapas e versões da obra já feitas para cinema e TV.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Livro Super-Heróis nos Desenhos Animados em pré-venda

Em mais uma incursão no segmento de livros, o núcleo da revista Mundo dos Super-Heróis lança agora Super-Heróis nos Desenhos Animados.

Escrito pelo jornalista, crítico de cinema e colaborador da revista André Morelli, a obra reúne resenhas, curiosidades e fichas técnicas de 200 animações, desde o Superman produzido pelos irmãos Fleischer nos anos 40 até o recente Batman: Os Bravos e os Destemidos.

Super-Heróis nos Desenhos Animados é ilustrado com mais de 1.400 imagens, selecionadas de um total de 18 mil. Este é o segundo lançamento da coleção Biblioteca Mundo dos Super-Heróis (o anterior foi Super-Heróis no Cinema e nos Longas-Metragens de TV, também de autoria de Morelli).

Para contar como foi o processo de criação, André Morelli concedeu esta breve entrevista ao Papo de Quadrinho:

1) Quanto tempo o livro demorou para ficar pronto?
Cerca de um ano de trabalho pesado e divertido, feito durante os intervalos da Mundo dos Super-Heróis.

2) Quais foram os critérios de seleção na escolha dos desenhos?
Seria impossível escrever sobre um assunto tão amplo sem definir critérios. Assim como no livro sobre cinema, o guia de animações tem como foco os super-heróis, tanto os adaptados de outras mídias quanto os criados para os desenhos animados; tanto os "sérios" quanto os humorísticos. E ainda sobrou espaço para séries clássicas de aventura, como Jonny Quest.
Não incluímos no livro longas-metragens ou material produzido diretamente para o mercado de DVDs. A única exceção foi a série animada do Superman, produzida para os cinemas em 1941. Um clássico como esse não poderia ficar de fora. E não citamos nenhum anime; os desenhos japoneses merecem um livro só deles.

3) Quantos desenhos você assistiu e quantos entraram no livro?
O livro tem mais de 200 séries resenhadas. Agora, responder a outra pergunta é difícil. Quando era garoto, tentei catalogar todos os desenhos que assistia. Desisti da contagem ao chegar nas 500 animações, e até hoje acompanho os novos lançamentos.

4) Teve algo que você levantou nas suas pesquisas que o surpreendeu?
Foi interessante perceber quantos profissionais dos quadrinhos também trabalharam com animações. Alex Toth é o mais conhecido, mas até o Jack Kirby colaborou com muitos desenhos dos anos 80, como Thundarr, o Bárbaro. Aliás, a série do Thundarr também contou com o trabalho do Alex Toth e roteiros do Steve Gerber, que escreveu durante décadas para a Marvel e a DC.

5) Quais foram as maiores dificuldades para concluir o livro?
Existe muito material de pesquisa sobre animação, tanto no Brasil quanto no exterior. Mas muitas vezes os dados técnicos não batem. Checar e cruzar as informações de 200 animações foi uma tarefa demorada, mas o resultado valeu a pena. Outra dificuldade foi conseguir imagens com boa resolução de animações mais antigas. Se não fosse a ajuda de alguns colecionadores espalhados pelo Brasil, muitos desenhos teriam sido cortados do projeto final.

Super-Heróis nos Desenhos Animados tem 164 páginas, capa e miolo coloridos, formato 26,6 x 20,6 cm e preço de R$ 49,90. Quem quiser, pode garantir seu exemplar em pré-venda por R$ 37,90 no site da editora.

Dark Horse produz busto de Dexter

Para quem ainda não conhece, Dexter é uma das melhores séries de TV da atualidade. Talvez não seja um fenômeno de audiência, mas detém um grande número de fãs cativos em todo o planeta.

Muito do sucesso do programa está em seus roteiros inteligentes, no carisma do protagonista Michael C. Hall – que atualmente trava sua luta particular contra um linfoma – e o fato de ser exibida em temporadas curtas (12 episódios) e conclusivas.

Nos Estados Unidos, é vai ao ar pela Showtime e, aqui, pelo canal pago FX – o que afasta a série de grande parte do público. Dexter Morgan é um serial killer que direciona sua sede de sangue para criminosos. A vida dupla do anti-herói, tentando parecer um cara normal, com mulher e filhos, é o ponto alto da trama.

Foi justamente esta essência que a editora Dark Horse captou no busto que será lançado em julho na convenção C2E2, em Chicago. De frente, ele é o especialista em sangue da polícia de Miami examinando uma prova; por atrás, deixa revelar sua verdadeira natureza assassina.

A peça pintada à mão foi desenvolvida pela Gentle Giant Studios. Chegará às lojas em agosto, em edição limitada, numerada e acompanhada de certificado de autenticidade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Panini fará recall de Superman

Mais frequente do que o desejável nas indústrias automobilística e de brinquedos, a onda do recall (uma chamada feita pelo fabricante para que seus consumidores troquem produtos ou componentes defeituosos por outros) acaba de chegar aos quadrinhos.

A edição 89 da revista Superman foi publicada pela Panini com a página 77 trocada. Segundo o site Universo HQ, o erro foi levantado por um leitor via twitter na sexta-feira da semana passada e bombou na Internet.

Nesta terça-feira (13), a Panini atribuiu o erro à gráfica prestadora do serviço, Log & Print, e prometeu que a edição corrigida chegará às bancas no dia 20 para as regiões de Grande São Paulo e Grande Rio, e no dia 23 para as demais.

Leitores que já tiverem adquirido a revista podem trocá-la via Sedex a cobrar para a editora; no caso dos assinantes, a substituição será feita automaticamente.

No comunicado enviado pela Panini, há uma carta da Log & Print assumindo a falha, atribuída à área de pré-impressão.

Como bem lembrou o Universo HQ, o erro chega num momento ruim para a Panini - poucos dias após a editora anunciar uma “revolução editorial” que frustrou muitos leitores.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As HQs mais vendidas em março nos Estados Unidos

O ranking do mês passado não traz muitas novidades em relação ao que vem ocorrendo na indústria americana de quadrinhos nos últimos tempos.

A série Blackest Night e seus spin-offs se mantêm como um sucesso de vendas, abocanhando três das primeiras cinco colocações. Uma vez que a série principal chegou ao fim nesta oitava edição, resta saber se a DC emplacará algum outro título em seu lugar.

Quem continua fazendo bonito é a revista Batman and Robin, que todos os meses, desde seu lançamento, aparece no Top 10.

Nas vendas gerais, a Marvel continua dominando com larga vantagem. Em março, sua participação de mercado foi de 47,12% em exemplares e 41,94% em faturamento, contra 29,92% e 27,25% da DC, respectivamente.



Veja a lista das 10 HQs mais vendidas nos Estados Unidos em março:

1) BLACKEST NIGHT #8
2) SIEGE #3
3) GREEN LANTERN #52
4) BATMAN AND ROBIN #10
5) GREEN LANTERN CORPS #46
6) NEW AVENGERS #63
7) DARK AVENGERS #15
8) ULTIMATE COMICS NEW ULTIMATES #1
9) UNCANNY X-MEN #522
10) AMAZING SPIDER-MAN #623

sexta-feira, 9 de abril de 2010

“Revolução” da Panini decepciona

Prometida há meses nas revistas de linha da Marvel e DC publicadas pela editora no Brasil, a tal “mudança editorial significativa”, anunciada no dia 7, não foi além da redução de páginas e preço de alguns títulos, lançamento de uns, cancelamento de outros, mudanças de mixes e uma arriscada aposta em revistas mensais tipo almanaque a R$ 14,90.

É o caso de X-Men Extra, Universo Marvel, Batman e Universo DC, todas com 148 páginas. Avante, Vingadores segue o mesmo tamanho e preço, porém com periodicidade bimestral.

Homem-Aranha, X-Men, Wolverine, Novos Vingadores, Superman, Batman, Lanterna Verde e Liga da Justiça passarão das atuais 100 páginas (4 histórias ) para 76 (3 histórias), com redução de preço de R$ 7,95 para R$ 6,50. Na prática, o que houve mesmo foi um aumento: o leitor pagava R$ 1,98 por história e passará a pagar R$ 2,16.

Deixam de circular as revistas Marvel Max, Marvel Millennium Homem-Aranha e Novos Titãs. E chegam as novas Homem de Ferro e mais um título do Batman.

Com as mudanças, alguns arcos de histórias devem ser lançados como especiais, em formato de minisséries ou encadernados, o que não deixa de ser uma boa notícia.

Às primeiras reações na Internet à tal “revolução” têm sido majoritariamente negativas. Primeiro porque a editora prometeu uma bomba e anunciou um estalo; segundo, porque os títulos cancelados vão deixar parte dos leitores órfãos e eles não parecem dispostos a migrar para outra revistas; por último, R$ 14,90 até é um preço razoável para um encadernado ou edição especial, mas não para um título mensal, com um mix de histórias que raramente agrada todo mundo.

A Panini também promete para o dia 13 um novo site, com previews e novos conteúdos. Veremos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Príncipe da Pérsia em quadrinhos

Se você é fã de videogames e tem mais de 30 anos é provável que já tenha se divertido com as aventuras do jogo Principe da Pérsia, hoje um clássico dos games de aventura, que alcançou grande sucesso quando lançado em 1989.

O jogo ainda teve mais três continuações muito divertidas. Prince of Persia 2: The Shadow and the Flame (1994) e Prince of Persia: The Sands of Time (2003).

A história foi adaptada este ano para cinema e conta com os atores de peso como Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Alfred Molina e Ben Kingsley no elenco. A direção do filme é de Mike Newell e a sua estreia aqui está prevista para junho.

No embalo do filme, Príncipe da Pérsia virou uma graphic novel, escrita por seu criador, Jordan Mechner.

O gibi será lançado no Brasil em maio pela Galera Record, selo do Grupo Editorial Record.

domingo, 4 de abril de 2010

Mais uma editora adere ao iPad

Um dia após a Marvel anunciar seu aplicativo para o leitor eletrônico da Apple, agora foi a vez da IDW. A editora vai disponibilizar 400 revistas digitais, com títulos como Transformers, Star Trek e G.I. Joe.

Da mesma forma que a Casa da Ideias, a IDW garante que as HQs foram preparadas especialmente para serem lidas no iPad, com vários recursos de visualização e parte do acervo gratuito para degustação.

O aplicativo, desenvolvido em parceria com a iVerse, também é compatível com iPhone e IPod Touch. As revistas podem ser baixadas num dispositivo e migradas para outro sem problemas. A promessa é que a cada semana o número de HQs disponíveis para download vá aumentando.

Aos poucos, a leitura de quadrinhos em dispositivos móveis e digitais vai se firmando como uma tendência. Resta saber como os fãs vão reagir a isto para tornar o negócio viável.

sábado, 3 de abril de 2010

Origem dos Vingadores será recontada

Na sequência da saga Siege, que reuniu os Vingadores originais após anos de desentendimentos, a Marvel vai lançar uma minissérie em cinco edições recontando a origem da superequipe.

“Recontar” parece ser a palavra certa, já que, pela capa e páginas divulgadas, a versão original deve ser respeitada – provavelmente, expandida, já que a editora anuncia “a revelação de detalhes desconhecidos do primeiro encontro histórico de Thor, Homem de Ferro, Hulk, Homem-Formiga e Vespa”.

O que fica claro é que serão mantidos os uniformes originais e a trama orquestrada nos anos 60 por Stan Lee e Jack Kirby, em que a reunião dos superseres foi consequência de um plano de Loki envolvendo o Hulk.

Lembro que esta história já foi contada com detalhes adicionais num especial publicado aqui pela Panini em Os Vingadores Anual 1, de 2006.

A data de lançamento de Avengers: The Origin nos Estados Unidos não foi divulgada, mas deve ser em breve. Cada edição terá 32 páginas ao preço de US$ 3,99. O roteiro é de Joe Casey e a arte, de Phil Noto.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quadrinhos chegam ao iPad

Quando o leitor digital da Apple foi anunciado no início do ano, uma das perguntas que os leitores se faziam é: será que vai ser possível ler HQs?

Em que pese o fato de muito fã não dispensar a versão impressa, o fato é que já tem gente apreciando os scans (oficiais ou não) em seus desktops e notebooks. O iPad e seus similares, então, sugeririam como uma forma mais prática e portátil de fazê-lo.

A Marvel saiu na frente e lançou nesta sexta-feira (2), um aplicativo desenvolvido em parceria com a ComiXology que dá acesso a todo seu acervo digital – mais de 500 exemplares.

O programa pode ser baixado gratuitamente aqui e cada HQ vai custar US$ 1,99. A Marvel está liberando um preview gratuito de três páginas de todas as revistas do acervo e a íntegra de alguns títulos por tempo limitado. O leitor norte-anericano também poderá encontrar, por meio do aplicativo, o endereço e o telefone dos distribuidores de quadrinhos (em papel) mais próximos de sua região.

O acervo digital da Marvel é composto por HQs para todos os gostos: desde as primeiras aparições do Homem-Aranha e X-Men, por exemplo, até lançamentos recentes, como o Hulk Vermelho.

A editora garante que as HQs digitais receberam novo tratamento de cor específico para o iPad e que a interface é fácil de usar, com várias opções de visualização, como a leitura quadro a quadro. O aplicativo é compatível com também iPhone e iPod Touch.

Há que se reconhecer o pioneirismo da Marvel. A iniciativa pode ser um grande furo n’água ou o embrião de uma nova forma de ler quadrinhos – talvez não para os leitores atuais mas, quem sabe, para toda uma nova geração nascida na era da convergência digital.

Façam suas apostas.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

He-Man inspira exposição de arte



Under the influence – Masters of the Universe Tribute Art Show ficou em cartaz durante o mês de fevereiro na Gallery 1988, em Los Angeles, e agora está à disposição na Internet, inclusive para venda.

A mostra reúne vários estilos, inclusive esculturas em madeira e plush. Um óleo sobre tela retratando o Gato Guerreiro foi vendido por US$ 10,4 mil.

Em 2008, Under de Influence teve como base os carrinhos Hot Wheels. A série foi criada em parceria com Stan Lee e os músicos da banda Beastie Boys.