sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Libertas está disponível para download

A HQ foi publicada em formato digital no site NHQ, de Adriano Gon. Ao longo de suas edições, a série vai reunir alguns super-heróis dos quadrinhos nacionais - Velta, Homem de Preto, Gralha, Penitência e o novato Serpente - sob a insígnia do Libertas, uma antiga força-tarefa ligada ao Governo.

Esta primeira parte - que promove o encontro de Velta e do Gralha a partir de uma série de assassinatos numa escola em Curitiba e dá início à reativação do Libertas – ainda não empolga, mas também não chega a decepcionar.

O roteiro de Gabriel Billy apela para algumas soluções simplistas, às vezes. E, conforme ele disso ao Papo de Quadrinho, algumas cenas de ação foram suprimidas para caber nas 15 páginas. A arte de Ricardo Santos é boa, mas um tanto irregular. Ele se sai melhor desenhando heróis uniformizados que personagens civis.

O maior problema, porém, está nos textos. Erros de digitação e repetição de palavras já na ficha de apresentação dos personagens causam má impressão. Os diálogos também precisam ser mais bem trabalhados.

Libertas tem qualidades, a começar pela capa de Hugo Araújo e pela ideia original. Reunir heróis nacionais de diferentes autores não é inédita, mas vem bem a calhar no atual momento por que passa a produção brasileira de quadrinhos.

Billy, o mentor do projeto, tem consciência de que há muito para melhorar e já está trabalhando neste sentido. O roteirista revelou com exclusividade para o Papo de Quadrinho que o experiente desenhista Marco Santiago (Velta) fará o lápis da terceira edição.

Por tudo isso, Libertas merece ser publicada de forma impressa, ainda que seja numa futura coletânea.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Novo trailer de Kick-Ass

O longa-metragem, com estreia prevista nos Estados Unidos dia 16 de abril, é baseado na HQ homônima de Mark Millar, publicada originalmente entre 2008 e 2009 em oito partes pelo selo Icon, da Marvel.

A história mostra como um jovem comum, cujo único poder é gostar de ler quadrinhos, adota uma identidade heroica e sai combatendo o crime. Depois de uma primeira tentativa frustrada, ele finalmente se sai vitorioso contra uma gangue. O vídeo da ação cai na Internet e vira um fenômeno, estimulando outros jovens a seguir seu exemplo.

A edição do trailer acima reflete bem a trama do filme e da HQ.

Kick-Ass não tem um termo correspondente em português. Em tradução literal, é algo como “Chuta-Traseiros”; em tradução livre, o dono do pedaço, o “fodão”.

O editor do Papo de Quadrinho, Társis Salvatore, tem uma sugestão melhor: “Como ninguém vai estampar um palavrão na capa e dado o contexto da história, a melhor tradução para Kick-Ass seria ‘O Supernerd’”.

Por incrível que pareça, Kick-Ass, a HQ, ainda não chegou por aqui. Talvez por ter sido publicada com periodicidade bastante irregular nos Estados Unidos e o último número da série ter saído há bem pouco tempo.

No Brasil, o filme será chamado de Kick-Ass – Quebrando Tudo e deve estrear dia 11 de junho.

Papo de Quadrinho viu Justice League: Crisis on Two Earths

A DC continua mandando muito bem nas animações produzidas diretamente para consumo doméstico (DVD e Blu-Ray).

Justice League: Crisis on Two Earths, lançado oficialmente hoje nos Estados Unidos, apresenta a melhor formação da superequipe – Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Caçador de Marte – e se passa na fase da construção do satélite.

A trama: Lex Luthor é o único herói de uma Terra Paralela e viaja ao nosso mundo para pedir que a Liga o ajude a derrotar o Sindicato do Crime – a versão maléfica dos nossos heróis.

No mundo de Luthor, esse grupo superpoderoso comanda o crime organizado, intimida os cidadãos e conta com a omissão das autoridades. Mas eles querem mais; só não contavam com a resistência de Luthor nem com a agenda própria do Coruja (o Batman do mal).

Diferente de Planet Hulk, Crisis on Two Earths é de tirar o fôlego. Os interlúdios necessários são breves; o resto é ação. Ver a Liga combatendo vilões com poderes análogos aos dos heróis da Terra já é bom, e fica ainda melhor quando cada membro da equipe enfrenta sua contraparte.

Tecnicamente, o desenho é irretocável. E é bacana notar que alguns heróis mantiveram o visual de suas animações solo anteriores – caso da Mulher-Maravilha e do Lanterna Verde.

O desenho tem um elenco estelar de dubladores: Mark Harmon (Superman), William Baldwin (Batman), Chris Noth (Lex Luthor) e James Woods, que arrasa como o Coruja.

Justice League: Crisis on Two Earths é mais um forte candidato a título de melhor animação desta última leva da DC. Segundo a Warner, a previsão de lançamento no Brasil é 15 de abril, sujeita a mudanças.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lançamento: "Os Passarinhos"

QG Brasil lança concurso de mascote

O blog está há menos de um ano no ar e tem como principal objetivo estimular a produção nacional de quadrinhos.

Num sistema que o administrador Lucas T. chama de “Parcerias”, desenhistas são convidados a enviar ilustrações de um grupo de heróis brasileiros – Capitão 7, Homem Lua, Hydroman, Judoka e Raio Negro – e escritores podem divulgar seus personagens inéditos, com origem e características principais.

Os dois desenhos que ilustram esta nota são de Kleber Lira (esq.) e Lancelott, e podem ser conferidas no blog.

Para comemorar seu aniversário em julho, o QG Brasil lançou no início do mês um concurso para escolher um mascote. A única regra é que seja “a cara das HQs brasileiras”.

Os trabalhos devem ser enviados por e-mail até 23 de junho e os melhores serão submetidos a voto popular na comunidade do QG Brasil no Orkut.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vale o Investimento: Fun Home

Quando Eisner inaugurou o conceito de novela gráfica, os leitores foram pouco a pouco arrebatados pelo uso da linguagem dos quadrinhos com conteúdo literário e complexo.

Basicamente, Fun Home é uma mistura delicada entre a biografia e os quadrinhos, com toda sua complexidade e força criativa.

Eleita como o melhor livro de 2006 pela Revista Time, e vencedora do Prêmio Eisner em 2007, "Fun Home: Uma Tragicomédia em Família" é uma autobiografia da cartunista norte-americana Alison Bechdel.

Bechdel narra sua infância e adolescência de uma forma intensa, repleta de passagens belíssimas e citações literárias, num mosaico de sentimentos em relação à sua vida e seu pai. Nesta catarse quadrinística, ela revê como surgiu sua paixão pela literatura e como descobriu sua própria homossexualidade a partir da história de seu pai, que era professor de literatura inglesa e guardião de um segredo que alterou o rumo da família.

A relação com o pai e com a literatura se misturam e, com suas próprias peculiaridades, ela nos envolve. De algum modo, nos reconhecemos nessa relação entre pai e filha e partilhamos de todas as suas angustias e cumplicidades.

Fun Home é uma obra fundamental para os apreciadores dos quadrinhos e, por que não dizer, para os amantes da boa literatura também, já que uma coisa não exclui a outra.

Serviço:
Fun Home Uma Tragicomédia em Família
240 páginas
formato 16 x 23 cm (parece um livro)
Editora Conrad

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Enquanto isso, na Sala de Justiça...

O Papo de Quadrinho está em sintonia com a maior festa popular do país. Descobrimos um bloco carnavalesco inusitado na bela cidade de Recife.





O bloco Enquanto isso, na Sala de Justiça... começou com uma brincadeira entre amigos que se vestiam com fantasias de super-heróis para curtir o carnaval e homenagear seus heróis favoritos dos quadrinhos.



"O Sala começou como todos os blocos. Era uma brincadeira entre amigos que tomou proporções gigantescas", explicou Eduardo Baiano, um dos coordenadores do bloco.

A brincadeira foi ganhando mais e mais seguidores e hoje é um dos blocos carnavalescos mais agitados e tradicionais de Recife. O bloco esbanja bom humor e criatividade nas fantasias e o tema musical é eclético, do tradiconal frevo ao Rock.



Esse ano, um Homem-Aranha utilizando cordas surpreendeu os foliões descendo um prédio de 30 metros de altura no Alto da Sé, local de concentração do bloco. Todo ano, são aproximadamente 10 mil heróis e vilões que invadem o evento, no maior encontro entre personagens de histórias em quadrinho. A festa comemorou 15 anos em 2010.

Quem disse que nerds não sabem pular carnaval?

Papo de Quadrinho viu: Smallville - Absolute Justice

Eu já disse isso aqui mas não custa repetir: não acompanho este seriado regularmente. Assisti a alguns episódios das primeiras temporadas por dever profissional (matérias para a Mundo dos Super-Heróis) e gostei do que vi.

Mais tarde, amigos a quem respeito me apontaram várias passagens em que Smallville – ao contrário do que eu supunha – mantém a fidelidade com os quadrinhos.

O que tem me atraído a esta série, ultimamente, é a participação especial de outros heróis da mitologia do Superman, como os Supergêmeos.

Este que foi ao ar nos Estados Unidos no dia 5 de fevereiro, ainda mais: introduziu a Sociedade da Justiça – um grupo de que gosto muito – e foi escrito por Geoff Johns, um dos maiores conhecedores da cronologia da DC.

O resultado não desaponta. Da mesma forma que no episódio dos Supergêmeos, chega a ser um sonho realizado assistir a uma versão live action de alguns dos maiores ícones da Era de Ouro dos quadrinhos: Gavião Negro, Sr. Destino, Sideral, Sandman, Lanterna Verde, Pantera, Flash – ainda que alguns deles só de relances e em flashbacks.

A trama é bem amarrada: a Sociedade da Justiça foi desfeita anos atrás (não pelo marcatismo, como nos quadrinhos, mas também por questões políticas) e um nêmesis começa a eliminar os heróis um a um.

Chloe, que em Smallville faz o papel da Oráculo dos quadrinhos, envolve-se no caso quando é procurada pelo Sideral (Sylvestre Pemberton). A partir daí, duas gerações de heróis vão se desentender e finalmente unir-se para combater a ameaça.

Johns lança mão de algumas situações típicas dos quadrinhos, como os constantes desentendimentos entre o Gavião Negro e o Arqueiro Verde. Além disso, traz de volta o Caçador de Marte, que já havia dado as caras em Smallville e deixa o caminho aberto não só para a formação da Liga da Justiça como também para novos episódios com a Sociedade. Destaque para a aparição de Amanda Waller, a existência do Xeque-Mate e o que pode ser o nascimento do Esquadrão Suicida.

Sim, há problemas. O roteiro, algumas vezes, parte para soluções simplistas e o uniforme do Gavião Negro não convence totalmente (embora o do Sr. Destino compense). Mas não é nada que comprometa a diversão de Absolute Justice. Recomendadíssimo!

Por fim, e para além desta participação especial, o que dá para notar é que Smallville vai abandonando o clima de Malhação e adotando um tom mais sério e sombrio. Uma das principais queixas dos críticos do seriado vai caindo por terra.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Resultado do Desafio Cultural: Banco Imobiliário Liga da Justiça

A promoção ficou no ar entre os dias 11 e 29 de janeiro e desafiou os leitores a responder a pergunta: Se você pudesse comprar a Batcaverna, o que faria com ela?

A frase vencedora, escolhida por uma comissão do Papo de Quadrinho e da Brinquedos Estrela, foi enviada pela leitora Amanda Moreira de Almeida:

Faria da BATcaverna um B-aita lugar para se A-nimar e T-raçar planos para combater os vilões!

Parabéns à Amanda. Ela receberá um jogo Banco Imobiliário Liga da Justiça em sua residência até o final deste mês.

Papo de Quadrinho e Brinquedos Estrela agradecem a todos os participantes. Fiquem atentos! Novas promoções já estão a caminho.

Papo de Quadrinho viu: O Lobisomem

Para manter a tradição de respeito ao leitor, essa nota não contém spoilers.

Por Társis Salvatore

A convite da Paramount Pictures Brasil, Papo de Quadrinho assistiu ao filme em uma sessão exclusiva para jornalistas.


A licantropia fascina gerações. Da Grécia antiga até os sertões do Brasil, há histórias narrando a sina de um homem amaldiçoado que, durante as noites de lua cheia, se transforma em um monstro meio homem, meio lobo. Uma criatura selvagem e assassina que só pode ser detida com uma bala de prata no coração. A maldição é clara:

"Até um homem que é puro no coração, e reza suas orações à noite, pode tornar-se um lobo quando o acônito floresce e a lua do outono estiver cheia e brilhante"


Desde que foi anunciada a releitura de O Lobisomem de 1941, grande sucesso dirigido por George Waggner, fãs dos clássicos monstros do cinema ficaram felizes e ao mesmo tempo apreensivos. Será que uma nova roupagem desde filme estaria à altura do original? E mais: seria possível mostrar um autêntico terror, um drama com um personagem clássico, quando o mercado apresenta tantas alternativas criativas para filmes de terror?


A resposta é: sim, valeu a espera.


O Lobisomem do século XXI, não é apenas uma releitura à altura do original, mas também uma prova de que é possível homenagear um clássico e, ao mesmo tempo, recriar com propriedade um dos grandes filmes de terror de todos os tempos.

Há diferenças de roteiro entre as versões de 1941 e 2010. No filme original, a história se passa na era moderna enquanto neste novo, a trama nos leva de volta à Inglaterra vitoriana de 1890, cercada por neblina e iluminada com lâmpadas a gás. É nessa atmosfera mística e pré-industrial, que os assassinatos na cidade interiorana de Blackmoor chamam a atenção por sua fúria e crueldade. A nova versão também aprofunda a trama e está repleta de citações e homenagens que os fãs mais fanáticos perceberão.


A trama apresenta Lawrence Talbot, um respeitado ator de teatro que ao chegar a Londres recebe uma carta de sua futura cunhada, alertando que seu irmão está desaparecido. Ao retornar para a mansão da família, que ele deixou ainda na infância, Talbot ouve dos aldeões histórias sobre uma maldição que transforma homens em lobos durante a lua cheia. Decidido a encontrar a mítica criatura, Talbot sai à sua procura e descobre o terror vagando pelas florestas de Blackmoor.


O Lobisomem apresenta um visual impecável e a direção segura do quase desconhecido Joe Johnston (que fez filmes como Jumanji e Querida, Encolhi As Crianças). Johnston acertou em cheio ao focar o filme no drama, na história em si, e não simplesmente ancorar a ação nos efeitos especiais. Não que estes sejam ruins, ao contrário, mas eles funcionam na medida certa; as cenas violentas tem um apelo sangrento, viceral. Isso, sob o fundo de uma estética vitoriana e cinza.


Além do visual caprichado, o filme tem o mérito de acertar no elenco, começando pelo excepcional Benício Del Toro - que interpreta Lawrence Talbot, o personagem que consagrou o ator Lon Chaney Jr. em 1941. Del Toro mostra um drama real e angustiante de um homem amaldiçoado e disposto a por um fim no terror.


Anthony Hopkins, (que fará o papel de Odin, no filme do Thor) faz o papel de Sir John Talbot e, ao contrário do filme original, seu papel tem importância crucial para o desfecho da trama.


A bela Emily Blunt, vive a tragicamente apaixonada Gwen Conliffe, uma mulher que vê sua vida desmoronar ao perder o noivo. Ao procurar forças para lutar contra a fatalidade dos acontecimentos, ela se tornará a única força capaz de confrontar os Talbot e os libertar de sua maldição.


O inspetor Albertine da Scotland Yard, que caça o monstro, é interpretado pelo polivalente Hugo Weaving. Este foi, de fato, um personagem real, o mesmo que tentou desvendar os assassinatos de Jack, o Estripador.


A força dramática da história, a beleza visual do filme, o terror e a matança explícita que o Lobisomem promove deixam o público imerso em uma história de terror diferente daquelas que as platéias experimentam nos dias de hoje. E no instante em que criaturas míticas como Vampiros, Múmias e outros são embalados em uma roupagem teen com histórias rasas e sem força, fica a boa impressão que O Lobisomem trouxe novamente os monstros para assustar as pessoas e recuperar sua essência dramática.


Para quem curtiu os filmes de terror do passado, ou é fã dos monstros da Universal, fica a boa impressão de que os monstros clássicos podem voltar em grande estilo.


Serviço:
(The Wolfman) EUA, 2008.
Direção: Joe Johnston.
Elenco: Anthony Hopkins, Benicio Del Toro, Emily Blunt, Hugo Weaving.

Duração: 102 min

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Exclusivo: preview de "Invasão dos Mortos"

Numa cortesia da Gal Editora, o Papo de Quadrinho teve acesso exclusivo ao novo thriller de terror em quadrinhos que chega às lojas brasileiras no final deste mês.

Invasão dos Mortos apresenta aos leitores brasileiros o investigador freelance Antoine Sharpe. Também conhecido como “o ateu”, Sharpe é sensitivo, descrente e dono de uma lógica irrefutável. E sabe que precisará chegará às últimas consequências para evitar que os mortos dominem o mundo.

Publicada originalmente nos Estados Unidos em quatro edições entre abril de 2005 e novembro de 2007 – e em versão encadernada em 2008 –, a HQ foi escrita por Phil Hester e desenhada por John McCrea (capítulos 1 a 3) e Will Volley (capítulo final).

As imagens abaixo mostram as três primeiras páginas do terceiro capítulo. Clique sobre elas para amplia-las:





terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Papo de Quadrinho viu: Planet Hulk

Para manter a tradição de respeito aos leitores deste blog, esta essa nota não contém spoilers.

A mais recente investida da Marvel em animações diretamente para consumo doméstico (DVD e Blu-Ray) chegou às lojas norte-americanas no dia 2 de fevereiro.

O desenho é baseado na HQ homônima escrita por Greg Pak e publicada na revista Incredible Hulk 92 a 105, de 2006 (no Brasil, saiu pela Panini em Universo Marvel 27 a 34).

A história conta como o Gigante Esmeralda foi exilado da Terra pelo grupo Illuminati (Homem de Ferro, Raio Negro, Professor Xavier, Senhor Fantástico e Namor, este último contrário à decisão) e foi parar no planeta arena de Sakaar, onde se tornou um gladiador imbatível e, mais tarde, monarca.

Os editores do Papo de Quadrinho tiveram acesso ao desenho e chegaram a conclusões distintas, porém complementares. Acompanhe aqui as resenhas.

Deixa a desejar

Por Jota Silvestre

Planet Hulk foi lançado com grande estardalhaço pela Marvel. Anunciado na San Diego Comic Con em julho de 2008, o desenho ganhou uma premiére no dia 14 de janeiro, com patrocínio da New York Comic Con e do site Newsarama, e presença do staff da Marvel (inclusive o roteirista Greg Pak) e da Lionsgate.

Infelizmente, o resultado decepciona. Tecnicamente, não é ruim, mas também não é um primor. O problema mesmo é o enredo.

Em que pesem as mudanças necessárias – afinal, é uma adaptação – há um retcon totalmente desnecessário que envolve Bill Raio Beta e a vinda do povo de pedra do gladiador Korg à Terra.

O problema maior de Planet Hulk, porém, não tem a ver com a fidelidade em relação aos quadrinhos em que se baseia, mas com a trama propriamente dita. As cenas de ação são poucas, quase inteiramente confinadas à arena; os constantes flashbacks deixam a trama arrastada e algumas situações mais "emocionais" beiram a pieguice.

Em resumo: em todos os aspectos Planet Hulk perde de longe para a animação anterior, Hulk Vs. Esta sim, mostra o Gigante Esmeralda no auge de sua fúria, em confrontos memoráveis com Thor e Wolverine.

Mas há aspectos positivos em Planet Hulk que merecem ser destacados. Primeiro, o fato de a Marvel estar correndo atrás de um mercado ainda dominado pela DC; quem ganha com a concorrência são os fãs.

Segundo: não é uma exclusividade da Marvel, mas é interessante notar que ganha força a adaptação animada de minisséries e arcos de histórias. Fico torcendo por um desenho de Guerra Civil ou Dinastia M.


Vale a pena conferir

Por Társis Salvatore

Planet Hulk foi adaptado da série homônima dos quadrinhos. É uma boa aposta da Marvel que busca melhorar sua posição no mercado doméstico de desenhos longa-metragem, onde a DC lidera com folga.

Mesmo que não chegue a empolgar, o desenho é diversão garantida! Tecnicamente impecável, Hulk é fielmente retratado como uma criatura amargurada e incompreendida, cuja fúria não pode ser contida onde quer que ele esteja.

As cenas de combate são empolgantes e violentas. As mudanças do roteiro em relação ao gibi são pequenas e foram necessárias por razões óbvias.. Ainda assim, enxugar o roteiro não comprometeu a história.

A curiosidade fica por conta de super-heróis escondidos nas cenas em que é mostrada a platéia. São diversos heróis “espaciais” da Marvel. Desafio os leitores a encontrá-los.

Talvez o único demérito seja o fato de Planeta Hulk ter um final sem o link com a série seguinte. Afinal, essa saga é uma introdução à aventura Hulk contra o Mundo, este sim um arco que afetou todas as revistas da Marvel e mobilizou os principais heróis da Marvel. Embora funcione bem como desenho solo, os fãs e iniciados que acompanharam as agruras do Gigante Esmeralda no gibi vão sentir falta desse gancho. Prefiro evitar fazer comparações demais, pois o desenho costuma sair perdendo na comparação com os quadrinhos.

Em resumo: é uma animação que, embora não seja excepcional, vale a pena conferir, sobretudo pelo tratamento fiel que é dado ao Hulk.

E para não dizer que discordo totalmente do Jota, também fico torcendo para a Marvel lançar outros arcos em desenho animado. Com a chegada do expertise da Disney, podemos apostar que teremos boas novidades pela frente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Novos super-heróis da Mimo

Desde que voltou com força total ao mercado, há três anos, a fabricante brasileira de brinquedos vem investindo nesse filão.

Além da linha “Marvel Babies”, a Mimo lançou uma coleção de bonecos de vinil atóxico com 55 cm e vários pontos de articulação. Já saíram o Coisa, Hulk, Wolverine e Homem-Aranha nas duas versões de uniforme: clássico e negro.

Para a próxima edição da Abrin – Feira Nacional de Brinquedos (6 a 9 de abril, em São Paulo - só para profissionais do setor), a Mimo anuncia mais duas novidades: Capitão América e Thor.

A ideia é pegar carona na popularidade dos personagens, que deve aumentar ainda mais com a estreia dos respectivos filmes em 2011.

As imagens abaixo NÃO SÃO dos novos bonecos, apenas a referência visual que a empresa está utilizando no desenvolvimento.



Os bonecos do Thor e Capitão América devem chegar às lojas de brinquedos a partir de maio, ao preço sugerido de R$ 99,90.

As HQs mais vendidas em janeiro nos Estados Unidos

A Marvel acerta a mão mais uma vez e crava o primeiro lugar da lista com a estreia da minissérie Siege.

Com roteiro de Michael Bendis e arte de Oliver Coipel, Siege vai reunir novamente os principais ícones da editora – Capitão América, Thor e Homem de Ferro – depois de anos de desavenças.

A DC reagiu com o arco Blackest Night mas, pelo menos este mês, sem o mesmo fôlego de antes. E é legal ver que Batman and Robin se mantém firme na preferência dos leitores.

Nas vendas gerais do mês, a Marvel continua abrindo uma larga liderança, com 42,56% de participação de mercado em número de exemplares vendidos e 38,77% em faturamento (contra 34,89% e 29,59% da DC, respectivamente).

Veja a lista das 10 HQs mais vendidas nos Estados Unidos em janeiro de 2010:

1) Siege #1
2) Green Lantern #50
3) Batman and Robin #7
4) Captain America: Reborn #6
5) New Avengers #61
6) Amazing Spider-Man #617
7) Green Lantern Corps #44
8) Dark Avengers #13
9) Blackest Night: The Flash #2
10) Uncanny X-Men #520

"Batman e Robin" eleito pior filme da história

A enquete foi promovida pela revista inglesa Empire, famosa por promover pesquisas polêmicas e provocativas.

Batman e Robin, de 1997, é o quarto filme da franquia inaugurada em 1989 e o segundo dirigido por Joel Schumacher, estrelado por George Clooney (Batman), Chris O’Donnell (Robin), Alicia Silverstone (Batgirl) e os vilões Arnold Schwarzenegger (Senhor Frio) e Hera Venenosa (Uma Thurman).

Segundo a Empire, Batman e Robin obteve quase o triplo de votos do segundo colocado, A Reconquista.

O resultado não é de todo injusto, mas um pouco exagerado. Só no gênero super-heróis, há muitos filmes muito piores que Batman e Robin. Alguém aqui já assistiu a Monstro do Pântano?

De todo modo, os fãs do Homem-Morcego devem estar se sentindo vingados.



Veja os dez primeiros da lista da Empire:

1 - Batman & Robin (1997), com George Clooney, Alicia Silverstone, Arnold
Schwarzenegger e Uma Thurman.
2 - A Reconquista (2000), com John Travolta e Forest Whitaker
3 - Guru do Amor (2008), com Mike Myers
4 - O Resgate do Titanic (1980), com Jason Robards e David Selby
5 - Deu a Louca em Hollywood (2007)
6 - Portal do Paraíso (1980)
7 - Sex Lives of the Potato Men (sem título em português) (2004)
8 - Fim dos Tempos (2008), com Mark Wahlberg e Zooey Deschanel
9 - Highlander 2: A Ressurreição (1991)
10 - The Room (sem título em português) (2003).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quadrinhos na TV Cultura



Ainda ontem falamos aqui sobre a conquista de espaços nobres na mídia...

Na próxima segunda-feira (8), às 19h30, o programa Nossa Língua, da TV Cultura, vai discutir e analisar duas adaptações de clássicos da literatura brasileira para os quadrinhos: O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e O Alienista, de Machado de Assis.

O primeiro foi adaptado por Ronaldo Antonelli (roteiro) e Francisco Vilachã (desenhos) para a coleção Literatura Brasileira em Quadrinhos, da Escala Educacional. Antonelli, que no programa é entrevistado pelo repórter Felipe Reis, também assina o roteiro de O Ateneu, outra obra de Machado de Assis, que está sendo desenhada por Bira Dantas.

(Para ler uma entrevista da dupla criativa sobre O Ateneu para o Papo de Quadrinho, clique aqui).

Os premiados irmãos Fábio Moon e Gabriel Ba também são entrevistados no Nossa Língua desta segunda, pela adaptação de O Alienista – que inclusive lhes rendeu o Jabuti, maior prêmio da literatura brasileira, em 2008.

De quebra, o professor Pasquale analisa as duas adaptações do ponto de vista da linguagem e da visão crítica dos autores originais, Aluízio e Machado.

Adaptações de quadrinhos no Troféu Framboesa de Ouro 2010

Para quem ainda não conhece, o Troféu Framboesa de Ouro é uma paródia bem humorada ao Oscar.

No momento em que são anunciados aqueles que concorrerão ao maior prêmio oferecido pela industria de cinema americana, alguns atores, diretores e produtores são sacaneados recebendo indicações ao Trófeu Framboesa de Ouro e passam a integrar uma triste lista de piores do ano.

Mas assim como o Oscar deixa de fora bons trabalhos ou comente injustiças, o mesmo pode acontecer ao Framboesa, que exagera em sua concepção dos "piores".

Em sua 30ª edição, o Framboesa provoca risos por um lado e reações pesadas de outro, para quem se ofende com a brincadeira.

Pela lista abaixo, dá para perceber que os organizadores detestaram duas das mais aguardadas adaptações dos quadrinhos para a tela grande de 2009: Transformers e G.I.Joe.

Raras foram as vezes em que alguém compareceu à cerimônia para pegar seu troféu, mas, afinal de contas, se todos seguissem a tendencia de Hollywood em promover seus trabalhos... promoção é promoção.

Os indicados deste ano são:

PIOR FILME
============ =========
All About Steve
G.I. Joe: A Origem de Cobra
O Elo Perdido
Old Dogs
Transformers: A Vingança dos Derrotados

PIOR ATOR
============ =========
Todos os três Jonas Brothers (Jonas Brothers 3D - O Show)
Will Ferrell (O Elo Perdido)
Steve Martin (A Pantera Cor de Rosa 2)
Eddie Murphy (Imagine Só!)
John Travolta (Old Dogs)

PIOR ATRIZ
============ =========
Beyoncé (Obsessiva)
Sandra Bullock (All About Steve)
Miley Cyrus (Hannah Montana: O Filme)
Megan Fox (Garota Infernal e Transformers: A Vingança dos Derrotados)
Sarah Jessica Parker (Cadê os Morgans?)

PIOR DUPLA/CASAL
============ =========
Quaisquer dois (ou mais) Jonas Brothers (Jonas Brothers 3D - O Show)
Sandra Bullock & Bradley Cooper (All About Steve)
Will Ferrell & Qualquer Coprotagonista ou Piada (O Elo Perdido)
Shia LeBouf & Megan Fox ou Qualquer Transformer (Transformers: A Vingança
dos Derrotados)
Kristin Stewart & Robert Pattinson ou Taylor Lautner (A Saga Crepúsculo:
Lua Nova)

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
============ =========
Candice Bergen (Noivas em Guerra)
Ali Larter (Obsessiva)
Sienna Miller (G.I. Joe: A Origem de Cobra)
Kelly Preston (Old Dogs)
Julie White (as Mom) (Transformers: A Vingança dos Derrotados)

PIOR ATOR COADJUVANTE
============ =========
Billy Ray Cyrus (Hannah Montana: O Filme)
Hugh Heffner (Miss March)
Robert Pattinson (A Saga Crepúsculo: Lua Nova)
Jorma Taccone (O Elo Perdido)
Marlon Wayans (G.I. Joe: A Origem de Cobra)

PIOR REMAKE, DERIVADO OU PIOR CONTINUAÇÃO
============ =========
G.I. Joe: A Origem de Cobra
O Elo Perdido
A Pantera Cor de Rosa 2
Transformers: A Vingança dos Derrotados
A Saga Crepúsculo: Lua Nova

PIOR DIRETOR
============ =========
Michael Bay (Transformers: A Vingança dos Derrotados)
Walt Becker (Old Dogs)
Brad Silberling (O Elo Perdido)
Stephen Sommers (G.I. Joe: A Origem de Cobra)
Phil Traill (All About Steve)

PIOR ROTEIRO
============ =========
All About Steve, de Kim Barker
G.I. Joe: A Origem de Cobra, de Stuart Beattie e David Elliot & Paul Lovett
O Elo Perdido, de Chris Henchy & Dennis McNicholas
Transformers: A Vingança dos Derrotados, de Ehren Kruger & Roberto Orci &
Alex Kurtzman
A Saga Crepúsculo: Lua Nova, de Melissa Rosenberg, baseado no romance de
Stephenie Meyer

PIOR FILME DA DÉCADA
============ =========
A Reconquista (10 indicações, 8 Framboesas, incluindo Pior Drama dos
Nossos 25 Primeiros Anos)
Fora de Casa (9 indicações, 5 Framboesas)
Contato de Risco (10 indicações, 7 Framboesas, incluindo Pior Comédia
dos Nossos 25 Primeiros Anos)
Eu sei Quem me Matou (9 indicações, 8 Framboesas)
Destino Insólito (9 indicações, 5 Framboesas)

PIOR ATOR DA DÉCADA
============ =========
Ben Affleck (9 indicações, 2 Framboesas)
Eddie Murphy (12 indicações, 3 Framboesas)
Mike Myers (4 indicações, 2 Framboesas)
Rob Schneider (6 indicações, 1 Framboesa)
John Travolta (6 indicações, 3 Framboesas)

PIOR ATRIZ DA DÉCADA
============ =========
Mariah Carey (A maior vontação individual da década: mais de 70% dos
votos na categoria de pior atriz em 2001)
Paris Hilton (5 indicações, 4 Framboesas)
Lindsay Lohan (5 indicações, 3 Framboesas)
Jennifer Lopez (9 indicações, 2 Framboesas)
Madonna (6 indicações, 4 Framboesas)

Faça suas apostas e divirta-se!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Festival Angoulême anuncia seus premiados

O Angoulême é um dos mais importantes e prestigiados festivais de quadrinhos Europeus. Como nosso olhar é normalmente voltado ao mercado norte-americano, muitas vezes passamos batido e não damos a devida atenção a este importante evento.

Para participar da premiação, os quadrinhos precisam ser selecionadas por um juri de especialistas.

O principal premiado do Festival International de la Bande Dessinee d'Angoulême foi Pascal Brutal: Plus Dort que le Forts. O álbum cômico-futurista de Riad Sattouf levou o Fauve d'Or, prêmio máximo do festival. Além de quadrinista, Riad Sattouf estreou no cinema francês em 2009 como roteirista e diretor do longa Les Beaux Grosses.



Os demais premiados do Festival são:

Prêmio do Público: Paul à Quebec, Michel Rabagliatti
Prêmio Especial do Júri: Dungeon Quest, Joe Daly
Prêmio de série: Jerome K Jerome, Alain Dodier
Prêmio Intergerações: Messire Guillaume L'Esprit Perdu, Mathieu Bonhomme e Gwen Bonneval
Prêmio Olhares sobre o Mundo: Rébétiko, David Prudhomme
Prêmio de Audácia: Alpha... Directions, Jens Harder
Prêmio Revelação: Rosalie Blum v.3, Camille Jourdy
Prêmio de Patrimônio: Paracuellos, Carlos Gimenez
Prêmio Infanto-Juvenil: Lou v. 5, Julien Neel
Prêmio da HQ alternativa: Special Comics n.3 (China)

Infelizmente, nenhum desses trabalhos foi publicado no Brasil até o momento.

HQ em Pauta na Globonews

O evento realizado no último dia 16 de janeiro contou com a cobertura da imprensa especializada – como HQ Além dos Balões e Impulso HQ – e também da grande mídia.

Uma equipe de reportagem do canal por assinatura Globonews compareceu à Biblioteca Viriato Corrêa; captou imagens da exposição História do Brasil em Quadrinhos – Proclamação da República: Bastidores e curiosidades históricas, entrevistou os convidados Paulo Ramos e Franco de Rosa, o organizador Edson Rossatto e o público.

A matéria foi veiculada no último sábado, dia 30, durante o Jornal das Dez. O resultado o leitor confere no vídeo abaixo.

Este tipo de exposição na mídia vai além do próprio evento; mostra a retomada de espaços nobres nos veículos de comunicação pelos quadrinhos. É do nosso papel, como amantes e profissionais da nona arte, fazer com que isso aconteça mais regularmente.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

“Libertas” está quase pronto

O projeto anunciado pelo Papo de Quadrinho em junho do ano passado e que reúne vários super-heróis brasileiros entra em sua reta final.

Segundo o roteirista e idealizador do Libertas, Gabriel Billy a previsão é publicar a HQ até o final deste mês.

Problemas no processo de produção, como a troca do colorista Diogo Nascimento por Geraldo Filho, acabaram atrasando a conclusão. Ricardo Santos permaneceu como desenhista.

Diferente do que Billy havia imaginado e desejado, Libertas sairá inicialmente em formato digital (pelo site NHQ, de Adriano Gon).

“A ideia é publicar o primeiro episódio na Internet e torná-lo conhecido pr um maior número de pessoas; aí, quem sabe, conseguirmos lançar de forma impressa”, disse Billy a este blog.

A trama reúne, inicialmente, a heroína Velta, de Emir Ribeiro, e Gralha, uma criação coletiva de artistas paranaenses. O encontro dos dois e alguns rascunhos de Libertas você confere nas imagens que ilustram esta nota.

Com o avançar da história, outros heróis brasileiros e seus coadjuvantes devem aparecer.

Fica a torcida para que alguma editora se interesse em abraçar este projeto.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Resultado da enquete: O que você quer ler no Papo de Quadrinho em 2010?


No ar durante todo o mês de janeiro, a consulta serviu para mostrar o quanto o blog está alinhado com seus leitores – e o quanto não está.

Os 117 votantes distribuíram 245 votos entre as seis opções disponíveis (era possível votar em mais de uma opção).

Mais da metade do total foi destinada aos super-heróis da Marvel e DC. Por uma questão de preferência e de formação dos editores, de fato este tipo de notícia é o que vem sendo veiculado com mais frequência desde a estreia do Papo de Quadrinho. Certamente, esta tendência irá continuar.

Outros selos e editoras, quadrinhos de outras nacionalidades e cinema, TV e animação receberam quase o mesmo número de votos: 40, 41 e 39, respectivamente.

Por um lado, o resultado confirma uma resolução editorial de ampliar o espectro do blog a partir deste ano com noticiário da Image, Dark Horse, IDW e também quadrinhos japoneses, europeus, asiáticos, latinos.

Por outro, mostra que o Papo de Quadrinho vem correspondendo à expectativa de parte de seus leitores, uma vez que dedica várias notas aos lançamentos de filmes e animações nos cinemas e para consumo doméstico (aguardem o review de Planet Hulk para os próximos dias).

A surpresa ficou por conta do quadrinho nacional, que amargou um quinto lugar, com 37 votos. Desde sempre, este blog assumiu o compromisso de divulgar e valorizar a produção nacional - profissional ou independente. Mesmo com o resultado da enquete, este compromisso será mantido – até porque não foi uma derrota assim tãããão grande.

As action figures ficaram em último lugar na preferência dos votantes, com apenas 21 votos. Apesar de ser um assunto de que gostamos aqui no blog, não o dominamos e há outros espaços, como o Sala de Justiça-BR, tratando do tema com muito mais propriedade.

O Papo de Quadrinho agradece seus leitores por ajudar a definir os caminhos do noticiário.