Por Társis Salvatore
Para manter a tradição de respeito deste blog a seus leitores, não há spoilers nesta nota.
O Justiceiro estreou nos quadrinhos como coadjuvante em The Amazing Spider-Man 129 (fevereiro de 1974), mas somente em 1986 ganhou minissérie própria. No início da década de 90, personagens violentos e/ou politicamente incorretos ganharam destaque; assim, Frank Castle, o Justiceiro, um ex-militar cuja família foi morta pela máfia durante um piquenique, sobreviveu para se tornar um impiedoso matador de mafiosos e alcançou grande sucesso e popularidade com uma fórmula basicamente simples: encontrar vilões e atirar para matar.


Curiosamente o que foi considerado o "verdadeiro" filme do Justiceiro, sequer chegou aos cinemas e saiu no Brasil diretamente em DVD.
Lançado em um momento em que o Justiceiro não desfruta de grande popularidade e a violência explícita já não tem lotado as salas de cinema americanas, o novo filme passou desapercebido do público exatamente por ser fiel aos quadrinhos e à essência de seu personagem.

Assim como nos quadrinhos, Justiceiro: Zona de Guerra apresenta sem firulas a violência e a amargura de Frank Castle. Sua fúria punitiva - Castle não quer vingança, quer punir os mafiosos - conta com a conivência da polícia local que aprova seus métodos para chegar aonde o grande braço da lei não alcança, até que um agente infiltrado é morto e a amargura de Castle põe em dúvida suas convicções.
O restante é um reflexo da violência que acompanha o Justiceiro nos quadrinhos, seu palco repleto de bandidos mortos sem piedade, uma guerra envolvendo diferentes facções e gangues e reféns da loucura de um terrível vilão: O Retalho.
É uma pena que o melhor filme do Justiceiro (alguns fãs diriam, o único filme do Justiceiro) é uma adaptação certa na hora errada, um momento em que o público médio se enche de esperanças pela vinda do novo presidente norte-americano e parece saturado pela guerra, não acreditando que a matança desenfreada seja a melhor diversão para o momento.
Para os fãs de quadrinhos, sobretudo de heróis "politicamente incorretos" como Justiceiro, valeu a espera por essa ótima adaptação.
Ray é o que tem mais cara do Justiceiro. Vou comprar o dvd, pois sou fã do personagem.
ResponderExcluirRay é o que tem mais cara do Justiceiro. Vou comprar o dvd, pois sou fã do personagem.
ResponderExcluirEu vi o filme também. Achei bacana, mas o Justiceiro não é um personagem que esteja entre os meus preferidos.
ResponderExcluirEu vi o filme também. Achei bacana, mas o Justiceiro não é um personagem que esteja entre os meus preferidos.
ResponderExcluirFILMAÇO!
ResponderExcluirAliás, esse sim é o verdadeiro, único e legítimo Justiceiro!
Também gostei da textura da imagem do filme e da forma como a diretora utilizou apenas 3 cores em cada cena!
As cenas de violência estão de arrepiar e mostram o que uma arma faz realmente com você, bem ao estilo do Rambo IV!
Uma pena não ter saído nos cinemas!
FILMAÇO!
ResponderExcluirAliás, esse sim é o verdadeiro, único e legítimo Justiceiro!
Também gostei da textura da imagem do filme e da forma como a diretora utilizou apenas 3 cores em cada cena!
As cenas de violência estão de arrepiar e mostram o que uma arma faz realmente com você, bem ao estilo do Rambo IV!
Uma pena não ter saído nos cinemas!
Eu ainda não assisti, mas vou comprar o dvd como mencionei. Tenho alguns filmes de super-heróis da Marvel em casa, entre eles, o excelente Iron Man, com Robert Downey Jr. impecável no papel de T Stark.
ResponderExcluirEu ainda não assisti, mas vou comprar o dvd como mencionei. Tenho alguns filmes de super-heróis da Marvel em casa, entre eles, o excelente Iron Man, com Robert Downey Jr. impecável no papel de T Stark.
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